Razöes do Näo

No próximo referendo sobre o aborto votaremos Näo. Aqui se tenta explicar porquê.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Esclarecer

O jornal da minha região tem esta semana duas páginas com entrevistas de rua sobre o referendo. As opiniões, mesmo que não recolhidas com critério científico, parecem confirmar sentimentos e ideias generalizadas que vale a pena ter em conta, agora que estamos perto do início da campanha para o referendo. Assim:
- A grande maioria das pessoas considera que na barriga da mãe está uma vida humana, independente da progenitora, e não aceita o aborto como método contraceptivo;
- Parte dos apoiantes do Sim sustentam a sua posição na abertura a situações já previstas na actual lei, como o risco para a saúde da mulher e a malformação do feto;
- A condição financeira e social precária da mulher e /ou o elevado número de filhos são argumentos decisivos para muitos apoiantes do Sim e para alguns abstencionistas.
Estas constatações revelam a necessidade de uma aposta forte, por parte da campanha do Não, no esclarecimento e clarificação do que já existe e do que está em jogo no referendo. Nos seguintes pontos:
- A lei actual já permite a interrupção voluntária da gravidez nos casos de malformações no feto, violação e perigo para a saúde da mulher;
- A liberalização aplica-se tanto à mulher pobre como à rica, tanto à mãe de cinco filhos como à que nunca foi mãe, tanto à adolescente de quinze anos como à rapariga de trinta, tanto à moradora em Cascais como à da Cova da Moura - sendo aprovada a nova lei, até às dez semanas de gravidez qualquer mulher, em qualquer circunstância, pode determinar o fim da vida do feto que traz dentro de si sem outro critério que não seja a sua vontade;
- A actual lei prevê atenuantes para a mulher económica e socialmente fragilizada que realize um aborto voluntário – essa é uma das razões porque nos últimos trinta anos nenhuma mulher foi presa por ter decidido abortar.

46 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Passem pelo nosso blog, deixem o vosso comentário.
Somos um espaço de Debate de Cidadania.

www.pormirandela.blogs.sapo.pt

3:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Faltam menos de 10 semanas para o referendo... já podem "divertir-se à vontade"! Depois do dia 11 de fevereiro há sempre aquele metodo contraceptivo chamado aborto!

8:15 da tarde  
Blogger joaquim said...

Faço aqui a pergunta que já fiz noutro lado, para ter a certeza que é assim:

No caso do sim ganhar, uma mulher casada pode fazer um aborto sem o conhecimento, sem o consentimento do marido?
Há alguma coisa na lei que preveja esta situação?

9:14 da tarde  
Blogger zazie said...

Este gajo anda desesperado.

Será que está na situação de "conflito de interesses" entre o marido e o amante?

5:36 da tarde  
Blogger zazie said...

Ò sô Joaquim:

a lei parece que ainda não prevê polícia de costumes a indagar esses detalhes, porque os cornos também não gostam de ser publicitados

5:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Apenas lhe posso responder, que nem o meu desprezo merece.

1:01 da manhã  
Blogger zazie said...

ehehe

mas v. não se dá conta da anormalidade que anda para aí a perguntar?

":O))))

2:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro (a) Zazie, as acções ficam com quem as pratica, e neste caso penso que fica bem claro que é o anormal. O Joaquim fez uma simples pergunta, que é justamente aquilo de que tem medo a generalidade das pessoas, em relação a este e a outros assuntos. O Joaquim teve a coragem de perguntar o que não sabe, e não merece ser alvo dos seus estúpidos argumentos e da sua falta de classe. Se todos perguntassem aquilo que não sabem, sem vergonha nem falsos pudores, se calhar o mundo andava mais depressa. Estou com o Joaquim quando ele diz que você nem desprezo merece, mas eu... boa alma... não resisti. A si, Joaquim, que calculo já tenha entretanto conseguido a resposta que procurava, digo-lhe que é mesmo assim: se o «sim» vencer, a mulher poderá fazer o que quiser com uma vida que não é a dela, mexendo também com a vida do marido ou companheiro. Deve ser a vitória por que anseavam as feministas. Vote «não». É o melhor que faz, por si e por todos nós. E nunca tenha medo de perguntar o que quer que seja. É de gente assim que Portugal precisa, e não de analfabetos armados em espertos. Obrigada.

11:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro (a) Zazie, as acções ficam com quem as pratica, e neste caso penso que fica bem claro que é o anormal. O Joaquim fez uma simples pergunta, que é justamente aquilo de que tem medo a generalidade das pessoas, em relação a este e a outros assuntos. O Joaquim teve a coragem de perguntar o que não sabe, e não merece ser alvo dos seus estúpidos argumentos e da sua falta de classe. Se todos perguntassem aquilo que não sabem, sem vergonha nem falsos pudores, se calhar o mundo andava mais depressa. Estou com o Joaquim quando ele diz que você nem desprezo merece, mas eu... boa alma... não resisti. A si, Joaquim, que calculo já tenha entretanto conseguido a resposta que procurava, digo-lhe que é mesmo assim: se o «sim» vencer, a mulher poderá fazer o que quiser com uma vida que não é a dela, mexendo também com a vida do marido ou companheiro. Deve ser a vitória por que anseavam as feministas. Vote «não». É o melhor que faz, por si e por todos nós. E nunca tenha medo de perguntar o que quer que seja. É de gente assim que Portugal precisa, e não de analfabetos armados em espertos. Obrigada.

11:45 da manhã  
Blogger zazie said...

ò despenteada:

Zazie- com e no fim. Em francês as palavras femininas terminam e e. Zazie dans le metro, do Raymond Queneau.

Se não tem sentido de humor e não se dá conta disso, azar o seu.

O que ele andava para aí a perguntar é mesmo uma anormalidade.

Qual é a diferença da situação entre ser legal ou clandestina?

Como é que queria exigir direito de saber uma coisa que não se pode saber?

Não há teste de ADN às 10 semanas!

Mesmo se houvesse e o candidato estivesse enganado, pois nem era seu, o que é que as excelências queriam que a lei fizesse?

- Arranjasse um séquito de agentes secretos para procurar o verdadeiro pai e depois fosse tudo para tribunal para saber quem tinha direito a quê?

- O marido ao filho que não era dele,

-o amante ao filho que era mas nem sabia, a mulher a ser obrigada a ter o filho que nenhum deles queria?

-Os tribunais a juntarem dilemas destes a processos de divórcio e isto tudo a entupir tribunais e a ser resolvido até às 10 semanas...

E depois eu é que sou tonta...

1:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cara Zazie,

A verdade é que eu ainda acredito nas pessoas e na lógica das coisas. Embora seja possível isso que defende, o mais provável na gravidez de uma mulher casada ainda é que o filho seja do marido dela (julgo eu, e tenho pena se estiver errada). De qualquer modo, o que o Joaquim perguntou foi se existe alguma ressalva na lei que garanta o direito do (presumido) pai a impedir o aborto, se a mulher com quem vive, casado ou não, decidir que quer abortar. De qualquer modo, o que mais me choca na sua intervenção nem é chamar-lhe anormal. Isso só demonstra falta de respeito pelos outros. Que se agrava com a referência aos cornos e afins. Acho mal que tome a liberdade de insinuar que alguém é chifrado, porque se for o caso a pessoa não há-de sentir-se muito bem. E se não for, como presumo que não é, fica a sensação de que o seu comentário foi, no mínimo, dispensável e inoportuno. Na minha modesta opinião, também foi estúpido. Quando ao bom humor, o meu é felizmente uma das minhas imagens de marca. Mais uma vez, falou do que não sabe. Mal apostado. Ah! Pra que conste: não respondi ao seu comentário, nem a este nem ao outro, de trombas, mas com o grande sorriso que me caracteriza. Não tenho falta de humor e não alimento quezílias sem sentido. Sem ressentimentos, ok? Fique bem, e perdão pela dúvida quanto ao género feminino ou masculino de Zazie. Prometo não repetir. Até breve

7:34 da tarde  
Blogger zazie said...

V. é apenas despenteada e por é por dentro. Não é por fora.

Só uma pessoa estúpida se melindra com brincadeiras.

Quem não se sabe rir de si mesmo é demasiado pequenino para tudo.

A pergunta do Joaquim foi respondida como merecia. Andava para aí que nem um tonto a largá-la por tudo quanto era sítio. Aos gritos, em maiúsculas, a perguntar o que acontecia se uma mulher abortava sem contar ao marido

Que é que estava à espera que se lhe respondesse.

Eu sempre que faço perguntas tontas ou digo disparates e mos apontam, farto-me de rir com eles.

Quem se leva demasiado a sério ao ponto de defender perguntas estúpidas de terceiro, é toninho

8:08 da tarde  
Blogger zazie said...

além do mais é hábito meu usar a palavra anormalidade. Incluindo para mim própria. Digo muitas vezes que "disse uma anormalidade". Como digo que "fui urça". Ou foi uma "urçandade".

Falo assim, carago!

":O))))

8:10 da tarde  
Blogger zazie said...

E v. continua a fazer-me rir. Até lhe agradeço porque o que mais gosto na blogosfera é de rir.

Como é que vs. queriam que a lei autorizasse o marido a impedir a sua esposa de abortar?

ahahaha
Passando-lhe para dentro dele o feto, andando o gajo a fazer de toino, durante 9 meses e no fim, quando desse à luz, descobria que afinal o filho era do padeiro
":O)))
E depois? devolvia à procedência?

Sim, porque fazer um teste de ADN antes das 10 semanas, é cá outra ideia.

A menos que se prendessem as mulheres grávidas que dão à língua em vez de ficarem caladas, e as obrigassem a ter os filhos, que depois seriam adoptados pela Big Brother dessa sociedade distópica.

Anda tudo com a mioleira carimbada à custa da lei. Como se o mundo fosse inventado hoje

":O)))

8:18 da tarde  
Blogger zazie said...

Acho mal que tome a liberdade de insinuar que alguém é chifrado, porque se for o caso a pessoa não há-de sentir-se muito bem. "

até me engasguei

looooooooooooollll

":O)))

8:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Apenas para responder a "mente despenteada".
Obrigado!
Logicamente não tinha dúvidas que a resposta à minha pergunta era sim.
Coloquei a pergunta para nos apercebermos da enormidade da lei que pode existir caso o sim vença.
Um casal em "comunhão de adquiridos" que é a grande maioria, visto que não fazem convenções ante-nupciais, não pode vender o seu património, sem o consentimento dos dois, mas matar o filho que é dos dois passará a ser uma decisão unilateral e individual da mulher, podendo o marido até nunca chegar a saber da gravidez da sua mulher.
Espantoso!!!
É lógico que vou votar não, não só por esta e outras razões parecidas, mas sobretudo porque a vida está acima de tudo e eu acredito que existe vida desde a concepção.
Abraço

2:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Cara Zazie,

Esse seu humor é um tanto ao quanto duvidoso, nomeadamente aqui, onde nem sempre conseguimos diferenciar a graçola do argumento que se pretende sério. Não concordo consigo sobre essa alegada "anormalidade" do Joaquim, mas visto que diz que também as comete, e que até ri à fartazana com elas, força! Sem querer mais alimentar um mal-entendido ou uma troca de palavras menos humorada, faço votos de que continue sempre assim bem disposta. Mas esclareço que não é de falta de sentido de humor que se trata. Sou, e quem me conhece sabe, uma pessoa muito positiva e "galhofeira". Mas há assuntos sérios, e também temos de saber lidar com eles. O facto de uma mulher poder pôr e dispor de um filho que é também do seu marido (deixemos de lado os considerandos sobre fidelidade) é algo a ter em conta. Mesmo que seja difícil ou impossível de provar a paternidade (quantos há que assumem paternidades que não são suas?), o direito de um homem ser pai também deve ser respeitado. Mas nem acho que seja o homem ou a mulher a estar em causa aqui. O "problema" é mesmo outro...

Ao Joaquim, obrigada pelo obrigado. Foi de coração! :)

PS - Ah! E sou mesmo despenteada por dentro. Mente. Mente é dentro da cabeça, né? Cá fora, só quando há vento, e nos outros dias também... :)

12:18 da tarde  
Blogger zazie said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

8:03 da tarde  
Blogger zazie said...

Eu só me ri ainda mais, por causa da palavra chifrado eheheh ao tempo que não a ouvia. É uma palavra maluca. Pior que chifrado só badalhoca

ahahahaha

Quanto ao resto e à "argumentação" do Joaquim nem vale a pena levar a sério.

A maternidade é um direito positivo- ninguém pode ser impedido de ter filhos. Tal como é direito negativo- ninguém poder ser obrigado a tê-los contra vontade.

A lei dá uma vantagem sobre a mulher grávida em relação ao homem que não queira o filho- permitindo que, depois, a mulher possa exigir obrigações paternais, pelo facto de se proteger os filhos. Existem 2 progenitores e a responsabilidade é atribuída pela consequência do acto sexual.
Por isso é que abortar não é, nem pode ser tido, como direito positivo (apenas como excepção de pena, em casos determinados- que agora se querem aumentar para uma dimensão temporal)

Nada disto vem ao caso a propósito da legalização do aborto até às 10 semanas.
A comparação com a propriedade a necessidade de autorização do marido, idem.

O que existe é motivo para divórcio (que aliás, também praticamente já nem precisa de motivos para acontecer)

8:08 da tarde  
Blogger zazie said...

Nada disto - em relação às aflixões "joaquinianas"

8:09 da tarde  
Blogger Ka said...

Bom dia a todos!

Zazie,Joaquim e Mente Desepenteada

Tenho lido as vossas intervenções.

Em 1º lugar também eu reparei que o Joaquim fez a mesma pergunta em todos os blogs por onde passou. Também achei estranho, até me ter apercebido que a pergunta era feita no sentido de uma chamada de atenção, um novo tópico á relexão(Joaquim se estiver errada corrija-me p.f.).
Acho que o que está em causa nesta lei é principalmente a mulher poder dispõr, como bem entender, de uma vida que não lhe pertence, uma vida que é única e irrepetível. Se a liberalização passar a mulher vai poder dispôr a seu bel-prazer,desta vida, sem ter de dar justificações a ninguém.
Se estivermos concentrados em pormenores não conseguiremos transmitir o essencial a quem esteja a visitar este e outros blogs para recolher informação.
TEmos de informar as pessoas que neste referendo não está em causa a despenalização, como nos querem fazer crer os movimentos do sim! Está sim em causa a LIBERALIZAÇÃO!!! E a maior parte das pessoas nem sequer sabe a diferença.

11:16 da manhã  
Blogger Ka said...

Joaquim,

não me leve a mal mas acho que antes do direito do pai, há um direito ainda mais primário e fundamental que é o Direito á Vida de um ser humano que já existe. Claro que concordo que (e aqui deixo a ideia principal de lado)um pai deveria ter sempre uma palavra a dizer mas também me preocupa que, se passar a despenalização, a mulher ficará mais desprotegida no caso de o "pai" não querer sê-lo. O pai terá a lei do seu lado para pressionar a mulher(ao contrário do que os movimentos do sim falam, a lei que querem passar fragiliza e desprotege a mulher). Poderá dizer-lhe para "tratar do assunto" pois o aborto até é legal!! Como vê temos todos razão mas insisto que acima de tudo está a defesa da vida de um ser, que ainda não se pode manifestar.

11:25 da manhã  
Blogger joaquim said...

Ka
Concordo consigo inteiramente, muito especialmente no que diz respeito à pressão que um "pai" que o não quer ser, pode exercer sobre a mulher e, logicamente, percebeu perfeitamente que a minha intenção era a reflexão sobre mais uma das "enormidades" a que uma possivel lei, por vitória do sim, nos pode levar.
Aliás, não sei e deixo isso aos juizes, advogados, legisladores, se perante uma situação como a descrita na pergunta, e tendo o pai conhecimento da mesma, não poderá causar um "imbróglio" juridico de todo o tamanho ao reenvidicar o seu direito de "paternidade".
Como já viu pelas coisas que vou escrevendo noutros sitios, não terá dúvidas com certeza, que para mim o Direito à Vida é a primeira razão do meu não ao aborto.
Mas é preciso, julgo eu, chamar à reflexão tantas implicações que um sim no referendo pode ter.
Vemos, por exemplo, que sobretudo nalguns jovens, a razão porque afirmam ir votar sim, (embora se afirmem contra o aborto), é a de que deveria ser permitido o aborto em caso de violação ou mal formação do feto. Ora isso já está contemplado na lei em vigor.

12:07 da tarde  
Blogger zazie said...

É básico: se alguém me conseguir explicar no que consiste "Uma palavra a dizer" e a quem e onde, tudo bem.

Ele pode ter mil palavras a dizer e a debater em casa. Mas legalmente não pode fazer absolutamente nada com elas.

Por 2 motivos:

1-Não pode provar que é pai. Não há testes de ADN às 10 semanas

2- Mesmo que por ficção isso fosse possível, nenhuma mulher pode ser obrigada a ter filhos contra vontade.

Resultado: o mais que poderia acontecer era divórcio e a mulher ser presa.

A história é inverosímil por todos os motivos. Só se ela fosse mongo é que ia fazer o aborto legalmente e contava a toda a gente.

O marido, que não podia provar que era o pai, só se fosse mongo é que ia para a rua queixar-se que lhe estavam a abortar um filho.

O dilema da dor chifrada vem sempre à questão.

1:24 da tarde  
Blogger zazie said...

Vendo bem... num caso de um casal assim tão anormalzinho nem sei quem queria ser filho...

1:27 da tarde  
Blogger Ka said...

CAra Zazie,

Desculpe mas não vejo em que é que contribui essa lignha de discussão, para este referendo... Insiste só para ganhar a discussão?

Além disso reparo que está com um tipo de linguagem mais agressivo a dizer que "só se fosse mongo é que ia para a rua queixar-se que lhe estavam a abortar um filho".
Sabe uma coisa? Haveria muitos homens que por uma questão de princípio de defesa do tal valor fundamental que é a vida, que não se importariam em serem mongos! Olhe que ficaria surpreendida, acredite..

Só a título de curiosisade, quanto ao seu 1º motivo, penso que se esqueceu da possibilidade de ser pedida uma providência cautelar de forma a que se esperasse atá ser possível fazer o teste de ADN.

Por último, a Zazie tem tido boa argumentação em diversos blogs. Porque não continuar Nessa linha de pensamento e deixar esta discussão que não leva a esclarecimento nenhum?

PS - Não leve a mal os meus com,entários mas acho emsmo que precisamos de unir esforços de modo a esclarecermos as pessoas e não confundirmos com discussões acessórias.

1:34 da tarde  
Blogger zazie said...

Aliás, este caso, a existir, será perfeitamente idêntico com legalização ou não.

Um marido descobre que a esposa marcou uma interrupção numa clínica (tanto faz que seja clínica de papel passado, como ilegal).

O que é que o marido faz? Pergunta-lhe: olha lá, tu queres interromper-te porquê? Andás-te enrolada com outro?
O diálogo pode continuar por aí fora e o resultado também não muda. Ou se interrompe ou depois do nascimento pode haver surpresa.

Se a coisa só for detectada depois, o diálogo também se ficará por o marido denunciar ou não denunciar o acto.

Não há mais fantasia legal por muito que lhe doa a testa.

1:35 da tarde  
Blogger zazie said...

É pá: eu fui a única pessoa que deu a explicação ao sô Joaquim. V.s liam e passavam à frente.

Eu já expliquei a sério e vs. insistem com argumentos burros.

O que é estavam à espera? que não gozasse?

Era preciso estar morta

ehehehehe

1:37 da tarde  
Blogger zazie said...

Pois eu até acho que fiz um bom trabalho embora nem vá votar e esteja mais pelo Não.

De que servem perguntas mongas a dar para o machismo? o gajo só preocupado com a propriedade da mulher?

Servem para ganhar votos de mongos à custa de se agitar fantasma idêntico.

Ok. Se estão numa de contar espingardas e que por isso vale tudo. Eu não estou e não gosto de demagogias e argumentos imbecis só para agit prop.

1:39 da tarde  
Blogger zazie said...

Só a título de curiosisade, quanto ao seu 1º motivo, penso que se esqueceu da possibilidade de ser pedida uma providência cautelar de forma a que se esperasse atá ser possível fazer o teste de ADN

E insistem... e depois queixam-se...

uma providência cautelar. Pois.. milhares de providências cautelares...

E buscas de pardeiro paternal... a Interpol, a judiciária, a Cia a ajudarem ao caso.

Tudo a entopir os tribunais, os hospitais, Porgugal paralizado por causa de milhares de dilemas idênticos.

E, na volta, uma mulher a não poder ser obrigada a ter um filho contra vontade. Não há lei alguma que possa encarcerar as mulheres e obrigá-las a terem filhos.

E o resultado mais inteligente desta ideia brilhante: quando fosse possível fazer o teste já tinha passado o tempo legal e ainda ia tudo de cana.

Já para não falar em se saber que direitos tinha o outro, que o mais provável era existir, no meio destes milhares de histórias.

Tínhamos maridos e amantes em busca da paternidade perdida...

":O?

1:51 da tarde  
Blogger zazie said...

Que a história vende votos a papalvos com fantasmas de dor de corno, já percebi.

Também já a li, por outras palavras, por ilustríssimas personagens da militância do Não...

É, também se costuma interromper a sanidade mental quando se anda a votos

1:54 da tarde  
Blogger zazie said...

Giro giro é quando a história aparece contada no feminino.

A dona toda incomodada com a possibilidade de existirem cabras a fazerem estas maldades aos maridos...

Estas maldades, mais as outras brincadeiras que são precisas para ficarem em situação passível de "interrupção" e o marido com o "problema mental"


":O.

1:56 da tarde  
Blogger Ka said...

É pena...
Está mais pelo não e nem vai votar... então que anda por aqui a fazer???

Desculpe mas pensei que estava emprenhada numa discussão séria, com o objectivo de esclarecer as pessoas.

É pena que até nem vá defender aquilo em que acredita...

Espero sinceramente que nunca se veja numa situação em que tenha de decidir se aborta ou não (seja por razões médicas ou outras)

2:03 da tarde  
Blogger zazie said...

Eu tenho tentado controlar-me muito à custa dos argumentos. Se fosse atrás das campanhas votava reactivamente ou no Sim ou no Não. Há imbecilidade para os 2 lados.

Mas já expliquei em muitos lados a minha posição.

O Sim só pode ter argumentos pragmáticos. Nunca argumentos éticos.

Pode ir ao "Quase em Português" [http://quaseemportugues.blogspot.com/2007/01/dilogo-continuao-as-perguntas.html]

onde se desenrolou um debate menos avacalhado.

Ainda que eu nunca resista a brincar sempre um pouco. Mas isso é feitio, não é defeito

ehehehe

2:09 da tarde  
Blogger zazie said...

O que cada um faz nem vem ao caso.A única coisa que é perguntada no referendo é se queremos que o aborto passe a ser legal nas 1ªs 10 semanas e incluído como uma prestação de serviço de saúde gratuita no SNS, assim como comercial nas clínicas particulares.

2:12 da tarde  
Blogger zazie said...

Não há perguntas de consciência nem ninguém vai fazer declarações de "folha de serviço limpa".

Muito menos se é chamado a votar para passar a fazer funcionar a lei, ou a denunciar obrigatoriamente os casos que conheça.

Isso é lá com eles (que nem dizem se o resto da lei fica na mesma ou também vai mudar. E com quem conhece e denuncia ou não denuncia; ou com quem faz correndo risco de ser presa ou não correndo esse risco fora de Portugal.

2:16 da tarde  
Blogger zazie said...

Se fosse de outra forma, para que toda a gente declarasse que é contra e nunca cometeu tal acto, então o referendo só era válido para mulheres e em época fértil.

2:17 da tarde  
Blogger zazie said...

E ai, eu devolvia-lhe a pergunta:

Não pode engravidar e quer saber o que elas fazem?

É pena... então que anda por aqui a fazer???

2:19 da tarde  
Blogger zazie said...

Ando por aqui a fazer o mesmo que um membro deste blogue, provavelmente. Ele também diz que não vai votar mas gosta de perceber a questão.

A blogosfera serve para isto. A questão não se resume ao dia do campeonato e de saber quem ganhou.

Continua no dia seguinte. Para alguns. Possivelmente para outros militantes acaba aí.

2:23 da tarde  
Blogger zazie said...

Afinal é mulher...

A Ka... quem diria. Parecia mesmo macho com aquela conversa de solidariedade com o Joaquim....

2:37 da tarde  
Blogger zazie said...

Mas devia ter notado.
Aquele lapso do "Desculpe mas pensei que estava emprenhada numa discussão séria

2:39 da tarde  
Blogger Ka said...

/me

Afinal tinhas razão.. uma pessoa deixa-se levar e depois chega-se a discussões que não dão em nada. Só com o intuito de se "ganhar".

Zazie, inicialmente também me pareceu que como disse
andava por aqui a tantar perceber a questão mas depois das suas opiniões agressivas, principalmente com essa insistência com o Joaquim, não me parece que seja para perceber a questão. Mas isto é apenas a minha modesta opinião.

Para que não fiquem mal-entendidos explico uma última vez o que já 3 pessoas lhe tentaram explicar.
A ideia do Joaquim não era saber a resposta á pergunta mas antes lançar mais um ponto de debate que chame a atenção para o facto de a mulher não estar a decidir como se fosse só o seu corpo.
Quanto á linguagem que usa sinceramente não me revejo nela, mongo, emprenhada, anormal, etc, etc.

3:38 da tarde  
Blogger zazie said...

A ideia do Joaquim não era saber a resposta á pergunta mas antes lançar mais um ponto de debate

Se sabe qual era a ideia dele é porque é bruxa.

Eu apenas sei que ele espalhou essa pergunta por todo o lado e, em alguns locais até com texto em maiúscula. A gritar.

Eu expliquei os motivos pelos quais a pergunta não faz sentido.

Quanto a não se rever em emprenhada é ilação sua. Quem teve o lapso e o disse, foi v.
Mongo e anormal foram palavras que nunca dirigi a ninguém.

Apenas qualifiquei argumentos e perguntas de mongas e anormais.

Uma frase estúpida não é a mesma coisa que se dizer que quem a pronunciou é estúpido. Apenas esse raciocínio, seja ele pronunciado por um estúpido ou por um génio.
Em relação ao restante idem.

Como não conseguiram sustentar a inteligência ou pertinência da pergunta, não venha agora v. atirar para cima de outros aquilo que não foi dito.

Se dar uma explicação é querer "ganhar" então para que é que disse que ele tinha todo o direito de fazer a pergunta e de o ilucidarem?

Para haver alguém a "ganhar" à conta disso?

4:25 da tarde  
Blogger zazie said...

E, já agora, se eu fosse tolinha e não percebesse que esse argumento anda a ser vendido de forma fraudulenta, também não tinha perdido tempo a gozar com a história.

Não disse é que foi o Joaquim que o vendeu assim.

Mas, já confrontei a Assunção Cristas, que também andava com essa treta a tomar as pessoas por parvas.

Com um argumento até um pouco mais cretino: "Por ser preciso defender os homens"

4:34 da tarde  
Blogger zazie said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

4:40 da tarde  
Blogger zazie said...

tá bem abelha... eles que se defendam entre si. Agora mulheres castas preocupadas esse tipo de problemas de traições matrimoniais, tem muita outra coisa que se lhe diga...

E então quando vêm com aquela teoria de que se devia obrigar a elas terem o filho porque depois o davam para adopção, dá vontade de lhes dizer para o fazerem com as suas filhas e abrirem negócio de barriga de aluguer.

4:42 da tarde  

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