Liberalização
A campanha do SIM apresenta-se revestida de humanismo, preocupação social e desejo de justiça.
Mas convém dizer claramente o que acontecerá se o SIM ganhar no referendo: toda e qualquer mulher poderá abortar, até às dez semanas, por qualquer razão, ou sem razão nenhuma. Bastará dizer que quer.
É isto que se referenda.
A despenalização é um pretexto, falso ainda por cima, para a total liberalização. Todos sabemos isto.
Bom seria que os defensores do SIM assumissem, de uma vez, que é esta liberalização que querem. E estão no seu direito. Mas assumam-no.
Não vendam gato por lebre.
Não nos falem de humanismo quando querem "margem de manobra".
Não nos falem de preocupação social, quando pretendem legitimar extensões de liberdades pessoais.
Não reclamem justiça, quando exigem um direito sem nenhuma responsabilidade.
Todos compreendemos que esta pretensão é mais difícil de tornar popular... Por isso se embrulha no tal humanismo e vontade de justiça, com fitinhas de modernidade e avanço civilizacional. A ver se pega...
Se estivessem certos que a liberalização é uma coisa boa, procamá-lo-iam abertamente. Se pensassem mesmo que estão certos, não mentiriam. Se acreditassem, de facto, naquelas patetices de "A barriga é minha" e outras parecidas, não perderiam tempo a dar voltas pelo caminho escusado da despenalização.
Mas convém dizer claramente o que acontecerá se o SIM ganhar no referendo: toda e qualquer mulher poderá abortar, até às dez semanas, por qualquer razão, ou sem razão nenhuma. Bastará dizer que quer.
É isto que se referenda.
A despenalização é um pretexto, falso ainda por cima, para a total liberalização. Todos sabemos isto.
Bom seria que os defensores do SIM assumissem, de uma vez, que é esta liberalização que querem. E estão no seu direito. Mas assumam-no.
Não vendam gato por lebre.
Não nos falem de humanismo quando querem "margem de manobra".
Não nos falem de preocupação social, quando pretendem legitimar extensões de liberdades pessoais.
Não reclamem justiça, quando exigem um direito sem nenhuma responsabilidade.
Todos compreendemos que esta pretensão é mais difícil de tornar popular... Por isso se embrulha no tal humanismo e vontade de justiça, com fitinhas de modernidade e avanço civilizacional. A ver se pega...
Se estivessem certos que a liberalização é uma coisa boa, procamá-lo-iam abertamente. Se pensassem mesmo que estão certos, não mentiriam. Se acreditassem, de facto, naquelas patetices de "A barriga é minha" e outras parecidas, não perderiam tempo a dar voltas pelo caminho escusado da despenalização.
15 Comments:
Manuel
Bom post.
Focas dois pontos importantes: a liberalização "travestida" de despenalização, e o apelo à irresponsabilidade.
Parece-me que, mais do que saber as virtudes e defeitos da lei actual, importa saber se a alternativa proposta é melhor ou pior. E para isso há que esclarecer acerca das consequências da vitória do Sim.
Boa tarde,
Concordo plenamente conseigo Manuel!
Quem fez a pergunta desta forma teve a clara noção da necessidade de mascarar a liberalização a coberto da despenalização.
Aliás veja-se os teatrinhos de rua que fazem... a propósito de situações que não aconteceram (prisão de mulheres), veja-se as marchas pelas vítimas do aborto (ninguám fez a marcha do Porto a pensar em todos os seres humanos MORTOS só porque sim)...e um sem fim de manobras a ver se "caçam" mais uns votos.
Mas caros apoiantes do sim, o povo português não é estúpido e saberá dar a devida resposta no dia 11 de Fevereiro.
Até lá, a nossa melhor contribuição é chamar a atenção das pessoas para o embuste desta pergunta.
PS - Ainda ninguém me conseguiu apresentar uma mulher que tenha sido mãe e se tenha arrependido :), Porque será?
Muito bem dito
EU VOTO NÃO
Pedia a vossa opinião para isto:
http://nova-evangelizacao.blogspot.com/2007/01/deve-este-cartaz-justificar-uma-queixa.html
António Maria
Não percebo esta moral em que não podemos deixar os outros tomarem as suas próprias decisões relativamente ás suas próprias vidas.
Se defendem a VIDA aproveitem e defendam quem já cá anda e bem precisa de ajuda.
Cara Catarina,
O principal motivo das nossas divergências toca, precisamente, o que acaba de referir: É que nós achamos que um embrião faz parte dos que "já cá andam"... Por isso insistimos na sua protecção.
A despenalização só vai servir para mascarar, camuflar uma realidade e todos bem sabem qual:
Liberalização da irresponsabilidade sem limites com o "está mais à mão".
E muitos dos que já cá andam e que precisam mesmo os defendam, dificilmente (ou não mesmo) recorreriam ao aborto; porquê?! Todos sabemos porquê.
Caros,
Não sei se já repararam que, de cada vez que comfontamos um aopiante da liberalizzação do aborto com o facto de estar em causa um ser humano de 10 semanas, de repente evaporam-se e não comentam mais nada.
A isto chama-se surdez selectiva... muito conveniente a quem quer ir pelo caminho mais fácil.
eu já reparei é que vocês são uns grandessíssimos mentirosos. parem de dizer mentiras e leiam o projecto.
Cara Ka,
Aqui comenta-se, não se discute.
CAra Catarina,
Tem toda a razão!
Aliás, seguindo essa linha de pensamento á coisas realmente indiscutiveis....
a vida é uma delas!
a outra é o direito á vida de quem já vive, de quem é único e irrepetível mas ainda não se pode manifestar!
PS - Essa de defender a vida que já cá anda soa ao habitual facilitismo a que este país está tão habituado: A mulher fica grávida e não quer o filho: aborta! Isto em vez de ter uma sexualidade consciente.
Boa observação!
Lá começo eu com os erros ortográficos: o "á" é "há"!
Desculpem a correcção mas detesto erros..hehehe
Quem mesnte descaradamente é quem diz que não quer a penalização das mulheres e depois afirma que vai votar não á pergunta sobre a despenalização....
Mentem despudoradamente ...
Enviar um comentário
<< Home