Vida(s)...
Resgato um comentário feito neste blog pelo Paulo,SJ, e mais tarde "postado" n'O Insecto:
A nossa sociedade vive de forma bastante epidérmica. Entre outras situações, apercebo-me disso quando vejo o sentimentalismo a ser explorado pelo sim ou pelo não à questão da despenalização do aborto. Por um lado "coitadinhas das mulheres", por outro a exploração das imagens chocantes (mesmo que verídicas) como modo de afirmar um não (isto para me cingir apenas a estes dois exemplos). Infelizmente, deixamo-nos enredar pelo mais fácil e/ou agradável/desagradável, nestas situações bastante complexas.
Vou votar não, apesar de achar que a pergunta está perfeitamente indicada para o sentimentalismo (da liberdade de opção, dos direitos da mulher, etc. etc.) votar no sim! Se fosse votar, sem ter pensado minimamente no assunto, deparar-me-ia com uma pergunta à qual responderia sim, sem qualquer sombra de dúvida.
No entanto, pergunto: será que este é um tema de um simples sim ou de um simples não? Eu digo sim à vida e não à condenação das mulheres. A mulher que decide levar uma gravidez por diante deve ter todo o apoio da sociedade. Muitas vezes o problema não é a gravidez em si, mas o que rodeia a mulher no antes, no durante e no depois da gravidez. Por exemplo, questões sociais, falta de recursos económicos, do apoio familiar, solidão, problemas de foro psicológico, por aí fora…
Será que uma pessoa deve ser condenada porque engravidou? De todo que não. Será que deve ser condenada porque abortou? Também não. O que a levou ao aborto poderá ter sido uma pressão muito grande (da sociedade, dos pais, do parceiro, etc.), mas isto não é justificação para que o aborto seja legalizado. Infelizmente, está-se a tentar resolver vários problemas com uma solução simples e fácil, o aborto. De facto, socialmente falando, é mais simples abortar, algo que acontece por um curto espaço de tempo numa sala de operações. Ajudar uma mulher que decidiu ser mãe, a nível económico, social, até mesmo psicológico é bastante complicado e duradouro. Percebo que os cofres do estado não o possam suportar...
Já agora, será que um zigoto é apenas um “amontoado de células”? A meu ver, não me parece. A biologia não pode dizer o que é ser pessoa, o que é ser humano, precisamente por ser uma definição que abrange vários níveis (relembrar que ao longo dos tempos muitas foram as alterações da definição de humano).
Dois exemplos: a semente ainda não é uma árvore, no entanto toda a árvore está lá se a deixarem desenvolver. O “amontoado de células”, de facto, não tem aspecto/definição de humano, mas toda a essência de ser humano está lá. Todas as capacidades estão contidas no tal “amontoado de células” e serão reveladas ao longo do desenvolvimento. Ninguém é adulto antes de ser criança, antes de ser recém-nascido, até mesmo antes de ser um zigoto. Se olharmos apara nós apenas biologicamente também somos um “amontoado de células”, será isso que nos garante a humanidade, enquanto seres?
A nossa sociedade vive de forma bastante epidérmica. Entre outras situações, apercebo-me disso quando vejo o sentimentalismo a ser explorado pelo sim ou pelo não à questão da despenalização do aborto. Por um lado "coitadinhas das mulheres", por outro a exploração das imagens chocantes (mesmo que verídicas) como modo de afirmar um não (isto para me cingir apenas a estes dois exemplos). Infelizmente, deixamo-nos enredar pelo mais fácil e/ou agradável/desagradável, nestas situações bastante complexas.
Vou votar não, apesar de achar que a pergunta está perfeitamente indicada para o sentimentalismo (da liberdade de opção, dos direitos da mulher, etc. etc.) votar no sim! Se fosse votar, sem ter pensado minimamente no assunto, deparar-me-ia com uma pergunta à qual responderia sim, sem qualquer sombra de dúvida.
No entanto, pergunto: será que este é um tema de um simples sim ou de um simples não? Eu digo sim à vida e não à condenação das mulheres. A mulher que decide levar uma gravidez por diante deve ter todo o apoio da sociedade. Muitas vezes o problema não é a gravidez em si, mas o que rodeia a mulher no antes, no durante e no depois da gravidez. Por exemplo, questões sociais, falta de recursos económicos, do apoio familiar, solidão, problemas de foro psicológico, por aí fora…
Será que uma pessoa deve ser condenada porque engravidou? De todo que não. Será que deve ser condenada porque abortou? Também não. O que a levou ao aborto poderá ter sido uma pressão muito grande (da sociedade, dos pais, do parceiro, etc.), mas isto não é justificação para que o aborto seja legalizado. Infelizmente, está-se a tentar resolver vários problemas com uma solução simples e fácil, o aborto. De facto, socialmente falando, é mais simples abortar, algo que acontece por um curto espaço de tempo numa sala de operações. Ajudar uma mulher que decidiu ser mãe, a nível económico, social, até mesmo psicológico é bastante complicado e duradouro. Percebo que os cofres do estado não o possam suportar...
Já agora, será que um zigoto é apenas um “amontoado de células”? A meu ver, não me parece. A biologia não pode dizer o que é ser pessoa, o que é ser humano, precisamente por ser uma definição que abrange vários níveis (relembrar que ao longo dos tempos muitas foram as alterações da definição de humano).
Dois exemplos: a semente ainda não é uma árvore, no entanto toda a árvore está lá se a deixarem desenvolver. O “amontoado de células”, de facto, não tem aspecto/definição de humano, mas toda a essência de ser humano está lá. Todas as capacidades estão contidas no tal “amontoado de células” e serão reveladas ao longo do desenvolvimento. Ninguém é adulto antes de ser criança, antes de ser recém-nascido, até mesmo antes de ser um zigoto. Se olharmos apara nós apenas biologicamente também somos um “amontoado de células”, será isso que nos garante a humanidade, enquanto seres?
20 Comments:
Resgato também o comentário que fiz por lá:
Acho que tocas no ponto mais importante quando afirmas que "Muitas vezes o problema não é a gravidez em si, mas o que rodeia a mulher no antes, no durante e no depois da gravidez". E aí, tanto o sim quanto o não são fechares de olhos a situações em que há défices de solidariedade, em que o aborto acontece por culpa nossa, não da mulher que aborta.
Como dizes, "De facto, socialmente falando, é mais simples abortar, algo que acontece por um curto espaço de tempo numa sala de operações. Ajudar uma mulher que decidiu ser mãe, a nível económico, social, até mesmo psicológico é bastante complicado e duradouro."
Quanto à discussão sobre a dignidade humana do zigoto, não sei por onde alinho. Mas se tivesse de escolher entre salvar um (ou dez...) zigoto(s) ou um velho de 80 anos de um hospital que estivesse a arder, não hesitava em tirar o velhito de lá...
Por outro lado, se alguém quisesse abortar um nasciturno de 6 meses, quem não ficaria chocado?
A discussão do momento não é se queremos nenhum aborto ou o aborto em qualquer caso. Isso deve facilitar a discussão, porque não permite grandes radicalismos (aliás, compreensíveis).
Penso que será honesto admitir que o zigoto é de proteger, mas possivelmente também não é exactamente o mesmo que uma pessoa que ande já cá fora. Nesta perspectiva, mais despenalização parece-me descurar a protecção ao zigoto.
O radicalismo leva-nos ao fechamento de muitas portas. Por um lado do diálogo, por outro, do respeito por quem sofre na pele por estas questões.
Apresentas um caso dramático, que nos põe diante de um delicado problema ético. Ambas são vidas, seja(m) a(s) do(s) zigoto(s), seja a do velhinho com 80 anos (até mesmo de alguém com 20 anos que esteja em coma, numa UCI), no entanto têm uma responsabilidade social diferente. A decisão, em relação ao(s) zigoto(s), passa por quem é responsável por eles. Para cingir à questão central mãe/filho, posso pôr um outro caso:
Uma gravidez de risco, porque foi diagnosticado um cancro. Sabe-se que a evolução chega ao extremo, só uma vida continuará. A decisão passa unicamente pela mãe. A consciência moral individual é o último juíz.
Pode surgir o comentário: Se a consciência moral é o último juíz, então a mulher pode decidir em qualquer caso pelo aborto. Ao que respondo: Não pode, porque estamos (no caso referido) a falar em questões de vida ou de morte biológica de um dos seres (ou até mesmo de ambos)por motivos de doença grave, na qual só um tem capacidade de tomar a decisão. Enquanto que no caso geral, na maoir parte das situações, estamos a discutir o aborto como resolução de problemas que em muito pouco (ou mesmo nada) têm que ver com a vida na sua essência, tal como afirmo no texto.
A linha geral tem de ser apertada, só assim atenderemos aos casos particulares. Como todos sabemos,cada caso é um caso. Se formos partir do caso particular generalizando-o, termos centenas, para não dizer milhares de generalizações. Qual será, então, a coerente?
No entanto gostava de frisar um ponto: o da condenação. Ninguem tem o direito de condenar a pessoa pela sua acção. A acção é que é condenável, mas ainda assim tem de haver respeito pela pessoa que a praticou, por mais abominavel que seja o acto. Concordo contigo /me, quando dizes: "E aí, tanto o sim quanto o não são fechares de olhos a situações em que há défices de solidariedade, em que o aborto acontece por culpa nossa, não da mulher que aborta".
A sociedade, ou seja cada um de nós, tem responsabilidades. É muito fácil descartar, mas quando nos bate à porta é muito delicado e doloroso. Em vez de olhar com desdem, o primeiro passo deve ser o do respeito e o do acolhimento.
Plenamente de acordo, Paulo! Com tudo o que dizes.
Óptimo.
Esmagar uma semente de pinheiro entre os dedos corresponde a incendiar uma floresta.
La carbonara, e se a semente já tiver raizes e for de uma espécie protegida?...
Quanto às raízes, a pergunta mantém-se.
Quanto à protecção da espécie, avalie-se o motivo da protecção. A extinção não será (a não ser no sentido que é uma espécie que tende a tudo extinguir em nome duma afirmação e poder de si ilimitado). Será portanto - oh vaidade - o valor incalculável da cada um dos seus espécimes.
A ideia de que na humanidade, o indivíduo vale por si (Kierkegaard, Shopenhauer, e mais uns quantos até vão mais longe: ele é superior à espécie) está na base do personalismo.
Cuidado com as contradições de fundo :P
Não me parece que o não ao aborto seja legitimável "naturalmente". Apenas uma estratégia de ocultação (para dizer: não, os meus motivos não são religiosos, visto que hoje fica oh tão mal invocar motivos religiosos... :P) Mas isso só passa nos olhos incautos de quem está formado na superficialidade argumentativa da sociedade do espectáculo, em que o fundo de sentido dos argumentos nunca é trazido à luz. Mas talvez esteja correcto assim. Afinal, este é um blogue que pretende convencer a votar não...
La carbonara, primeiro: se esmaga uma semente não a incendeia. Segundo: se é uma semente, antes de mais desenvolverá, se houver possibilidade, numa árvore. Depois com o desenrolar da história teremos uma floresta. No entanto, o exemplo foi apenas para ilustrar a separação (na medida do possível) entre o nível biológico e o filosófico.
Se me disser que o exemplo pode cair no simplismo, concordo. No entanto, se pretender posso desenvolver o exemplo. (A minha ideia é tentar simplificar para demonstrar a minha posição)
Obrigado pela achega!
La Carbonara,
A minha resposta referia-se ao seu primeiro comentário. Em relação a este último, tentarei responder mais tarde. Neste momento não me é possivel.
Obrigado!
La carbonara, não sei nada de filosofia. :) Não o digo com orgulho da minha ignorância, mas porque não te posso responder à altura, nesse particular, e é justo que o admita.
A minha pergunta, adicionando as raizes e dando mais importância à semente, acabou assim por ser um bocado ridícula. Mas não tem mal, porque acho que leva a questões interessantes.
Quanto a este blog, é um espaço de discussão, não um espaço de marketing. Sim, tem uma linha editorial declarada (defende o não no referendo), mas julgo poder dizer que é um espaço de liberdade, que pretende acolher pessoas de outras opiniões. Assim, julgo que todos agradecemos que nos contradigas e que exponhas aquilo que pensas.
Eu parto do facto do pressuposto do indivíduo ter um valor infinito. Mais valor do que a sociedade, não diria, porque 2 é sempre mais que 1. :/
Enfim, como disse, não sei de filosofia. Mas diz-me, de que pressupostos partes tu? Que pensas? Estou verdadeiramente curioso. :)
Pois, mas os infinitos não são comparáveis… Se o indivíduo tem uma valor infinito (para o caso, tanto o feto, como cada um dos pais…), e a sociedade também (visto ser constituída por um agregado de indivíduos) perante a escolha de permitir quem queira abortar ou proibir, a ética fica completamente imobilizada, e não se pode normativar então tal acto. Tem de haver uma prioridade, e que se assuma, não?...
Acrescente-se que a ideia de que uma mulher, mal engravide, fique refém duma função ético-biológica, não vai sem uma certa tensão com o próprio argumento de valor (infinito ou prioritário) da vida individual per si.
Eu não tenho posição definida (ainda?). Acho que é um berbicacho ;)
Se é...
Mas sabes? Eu acho que se não podemos comparar os infinitos, o simples facto de sabermos que são infinitos não nos permite uma despenalização total, para todos os casos e circunstâncias.
Mas sim, é um berbicacho do caraças.
Fica por cá, está bem? Estou a gostar de te ler. :)
Voltei... Ainda assim, sem muito tempo!
La Carbonara, permite-me que o trate por tu? Comigo, esteja à vontade!
Enquanto estive ausente não pude deixar de pensar no comentário seguinte. E agora, depois de ler o que foi escrito, ao que pensei tenho de fazer uns acrescentos.
A Pessoa tem um valor infinito, mas paradoxalmente limitado quando nos referimos à sua componete social. Eu posso tomar a minha decisão, mas é limitada ao valor supremo que é a Vida, seja a minha, seja a do Outro. Ora se entramos no contraponto de que eu faço o que quero, porque os infinitos não são comparáveis é meia entrada para o relativismo. É verdade que um dos grande problemas da Ética é a questão da objectividade e da subjectividade. Mas, o ser humano enquanto social tem de viver segundo os parâmetros da sociedade. De facto há uma individualidade da pessoa, mas não pode racair no individualismo, porque fecha-se em si própria.
Percebo quando comentas da questão religiosa... Eu deparo-me com isso diariamente, porque também tenho em conta uma crença pessoal. Só que não posso impôr a minha crença, apenas posso "mostrá-la" com a minha vivência da mesma. Então tenho de seguir (a custo, uma pequena prova do limite) uma opinião com uma linguagem (à primeira vista) neutra sob o ponto de vista religioso. Neste campo tenho de entrar com a moralidade laica (que de fundo terá uma coerência com a religiosa - sobretudo judeo-cristã).
Estamos a discutir a questão do aborto, mas há muito mais para além desta questão, que influencia a posição moral da sociedade. Daí que, para mim, mesmo votando no não, tenho consciencia que nestas condições é um voto num mal menor (muito menor) em oposição ao mal maior representado pelo sim. (Percebo-te muito bem /me, no post acima deste!!) Não consigo conceber um não, repito nestas condições, como um bem, tendo em conta que não vai, infelizemente, resolver os problemas de fundo.
Recordo que no último referendo falou-se de propostas concretas na educação (a vários níveis, incluindo de forma especial a sexual), no planeamento familiar, etc. etc. Alguem sabe como estão a decorrer? Há conhecimento? Há informação? Há formação?
La carbonara, faço minhas as palavras do /me...
Obrigado pelas contribuições!! :))
E tua também /me :)
P.S. - Se houver erros, desculpem, estou com pressa e sem tempo para revisões... Grato pela compreensão!! ;)
Pois, /me, mas o problema é como aferir os casos e circunstâncias… Confesso que termos indefinidos como « dignidade », « saúde psicológica », « integração social » e coisas do género me assustam muito quando juridicamente expressos. Porque dá azo a tudo, siga o dislate interpretativo. E dá sobretudo azo a que se formem comissões, documentos, avaliações médicas, sociológicas e etc para comprovar se os casos particulares têm ou não legitimidade de abortar. Cai-se no policiamento da intimidade, devolvendo aos poderosos a possibilidade de mexerem cordeis para estar à vontade nesses meandros que oprimem o cidadão menos poderoso. A despenalização remete para a consciência livre e privada, e é essa a sua principal vantagem. Estes problemas já são dolorosos quando vividos ; não sei se faz sentido terem que ser decididos juridicamente. Evidentemente que só consigo dizer isto, porque tenho dúvidas se o aborto às primeiras semanas corresponde a um assassinato.
Bolas, detesto este tema :P
Caro Paulo.
Portanto para ti o contrato social inclui como outorgantes as fecundações até às dez semanas ?... :P
E podes me tratar por tu, por gajo ou gaja, como quiseres ;)
Abraço.
La carbonara, decididamente gosto de te ler.
Compreendo o que dizes, mas pergunto-me se teremos o direito de remeter esta questão para a consciência de cada um.
Olha, tu dizes que tens dúvidas se "o aborto às primeiras semanas corresponde a um assassinato". Eu assassinato assassinato não direi, mas também não me parece algo que se possa fazer levianamente. Não alinho por dizer que aborto = assassinato, mas também não alinho por dizer que aborto até às x semanas é indiferente.
PS: Acho engraçado como escreves de uma forma tão divertida. :D
La carbonara, por gajo não te trataria... No minimo por sr. Gajo!! :p
Olha, não percebi a pergunta. Primeiro porque nunca me referi a tempos determinados. Depois porque não concebo relações humanas como contratos...
Compreendo o teu drama... Mas... Já cá volto!!! Bolas, a quinta-feira para mim é um dia daqueles!!!!! :)
Abraço!!
La carbonara, gostava de te desafiar a fazer um comentário mais profundo ao tema do aborto, com a tua opinião e com o enquadramento que fazes às questões. Se decidires fazer o favor de aceitar, se mo enviares por mail (minudenciascomuns@gmail.com), coloco-o aqui num post, identificando como entenderes o respectivo autor.
Caro Paulo.
Mas a jurisdição não trata de relações humanas senão na sua contratualidade social. O problema é esse : a fusão dos dois planos. A facilidade com que se vai na legislação do privado e na aferição deste enquanto público é que é o problemático (não só no aborto, mas também no proibir-se alguém de ter um bar e deixar as pessoas fumar, por exemplo). Isto deriva historicamente duma coisa querida aos cristãos : a união do pastor com o rei. Ou, se preferires, da gestão da vida pessoal com a ordenação política. E tudo isto é muito interrogável, mormente na multiculturalidade e liberdade que alguns de nós anseiam.
Quanto a não teres puxado isto ou aquilo, bem… o comentador não se pode limitar a notas ao que estritamente foi dito… Prefiro poder comentar livremente sobre o que me preocupa e vem à baila na conversa…
Um abraço, e espero que a tua quinta-feira tenha corrido bem ;)
/me
mail enviado ;)
Olá!! As quintas são um dia non-stop, mas correm sempre pelo melhor. :) Não dá é para fazer tudo, lá está temos de fazer opções! :)
Sim, de facto tens todo o direito de comentar livremente, e ainda bem... Tens-me ajudado imenso. :))
Compreendo o teu drama... O individual, o pessoal, o social, os outros, o legal, o espiritual, etc etc, são níves de complexidade imensos. Daí que, como o /me afirma, é uma chatice termos de colocar a imensidão num sim ou num não.
Agora o que fazer? Mediante a realidade, temos de encontrar o melhor caminho...
Estarei ausente até domingo! :)
Deixo o meu Abraço!
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