Acerca das imagens
Questiona-se a legitimidade das imagens de fetos mortos em abortos provocados. Por duas razões. Pela incorrecta datação da idade do feto e pela violência dos corpos estraçalhados.
Também aqui, tal como nas palavras, parece-me que o Não só tem a ganhar se usar de bom-senso, ponderação, e evitar radicalismos.
Por um lado, a honestidade deve ser total na divulgação da idade do feto. Não vale a pena tentar forçar a entrada no reduto “aceitável” das dez semanas. Se tem onze, doze ou mais semanas diga-se claramente. Pode perder em impacto imediato mas ganha em credibilidade no diálogo. E, para além da questão moral da mentira, a eventual descoberta do “lapso” apenas trará pontos a favor do Sim e lançará a dúvida sobre futuras imagens correctamente datadas.
Por outro lado, o efeito chocante das imagens, sobretudo quando as pessoas são apanhadas desprevenidas, pode ter resultados contraproducentes. Como acontece comigo quando, sem aviso prévio, os telejornais passam situações de “morte em directo” em guerras, ou mostram pedofilia quase, quase explicita, ou procuram o sangue do acidente no asfalto, também percebo que algumas pessoas repudiem quem lhes mostra, de chofre, a violência extrema dos fetos abortados. Obviamente que isto não quer dizer que essas imagens devam ser esquecidas, ficando ausentes do debate. Tal como as reportagens sobre o terror nos campos de concentração nazis, também os fetos lapidados e ensanguentados registam o resultado concreto dos actos praticados. Nesta discussão não se teorizam princípios, dá-se o sim ou o não a actos com consequências. E as imagens são, por isso, necessárias. Mas não devem ser impostas em emboscadas.
Entretanto, o avanço tecnológico também dá uma ajuda. Já é possível espreitar, com boa qualidade, a vida intra-uterina (aqui). Ou seja, o choque não é a única frente do combate visual.
29 Comments:
David,
Estou inteiramente de acordo.
As imagens säo legítimas e úteis enquanto retrato fiel da realidade, usadas com parcimónia e rigor.
Usá-las como arma de arremesso e, ainda por cima, de forma pouco rigorosa é contraproducente.
Também concordo. O filme é espectacular!
Achas que certos filmes de mulheres a esvairem-se em sangue por abortos clandestinos ou imagens de úteros perfurados também deveriam fazer para te da "PRPPAGANDA"?
E que tal imagens d einfanticídios verdadeiros ( morte de crianças ) enfiadas em sanitas, tiradas para contentores do lixo, asfixiadas em casas de banho públicas?
Era lícito usar essas imagens no debate?
E já agora, porque não imagens tenebrosas de partos - um parto é ums espectáculo violento, horrível mesmo, sobretudo se for com forcéps ou ventosas, ou com nascimento de fetos mortos emalformados...
Deviam certas imagens ser usadas no debate?
E porque não filmes explícitos de violação de mulheres para justificar oa aborto em caso eviolação?
Reporatgens choque, muito sangue e horror, ao velho estilo da pornografia hard?
Quanto a mim parece-me injustificável..
Mais uma vez, Bluesmile... estás a desconversar!
Não.
Tu é que escreveste que "as imagens são necessárias".
E que "não devem ser esquecidas, ficando ausentes no debate".
No fundo, estás a tentar justificar o injustificável - a utilização de iamgens choque choque de fetos abortados. ( Desde que não sejam impostas em emboscadas.....)
Com uma agravante - é que essas imagens propaganda, muitas são falsas e as "reais" são de fetos de 15 e mais semanas - precisamente para obter o efeito propaganda.
ora ninguém vai despenalizar o aborto para além das dez semanas.
Justificar o injustificável é que é "desconversar".
bluesmile
O objectivo das imagens é mostrar as consequências dos actos. A partir daí cada um tira as ilações que quiser. Julgo que, como em tudo na vida, mais informação permite uma melhor decisão.
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David:
SE assim fosse então as imagens de mulheres a serem violadas seriam admissíveis. E quanto mais hardcore e mais violentas fossem essas imagens, mais admissíveis seriam, porque mais eficazes . Da mesma forma, seria útil usar imagens/filmes de mulheres a parir fetos anencéfalos ou com malformações repugnantes.
Para justificar o aborto por malformações.
Ou simples imagens de partos "normais" em directo, para incentivar a contracepção. Aposto que a maior parte das mulheres iam a correr comprar a pílula.
Ou até imagens como as que vemos na Medicina legal de bebés enfiados em sanitas. Para demonstrar que as gravidezes devem ser desejadas.
Na vossa perspectiva tudo é legítimo.
Mas eu acho que não.
Acho que há limites éticos, sobretudo para os que se arrogam em arautos dos princípios éticos que não admitem flexibilidade.
O grande problema é que, ao contrário do que dizes, David, não se trata de informação , mas de manipulação. Se fosse informação não usavam imagens de fetos de 15, 20 e mais semanas.
Nem fotografias falsas.
Nem bonecos de plástico falsos...
Enfim, são opções.
Façam a campanha eleitoral que entenderem.
SErão julgados por isso.
Qualqr dia, por este andar, vai-se exigir fiador para o acto de procriar.E, ai, aparece um legislador, um médico, um psicólogo ou político a atestar que a senhora X reune as condições exigidas para a função materna. O resultado está à vista....
Abraço
Paulo
especie humana ficaria restrita a determinadas caracteristcas consideradas !aceitaveis! . tudo o resto não prestaria, seria desperdício e era vê-los empenhados no exterminio porque pra lá vamos, ai isso vamos! acreditem na voz da experiencia
as imagens de aborto, reais ou ficticias representam muito bem a realidade - seja qual for o tempo de gestaçao, o bebe foi morto. apesar de nao ser por aí que as pessoas vao decidir e de nao ser assim que se argumenta uma opiniao. para quem nao quer saber da realidade muito dificil sera demove-lo da sua ideia
acham mal ver imagens de abortos com 15, 18, 20 semanas - para vós que quereis a despenalizaçao, o aborto com estes tempos de gestação e outros ainda mais adiantados, terá sempre uma justificaçao plausivel e lá vao os justiceiros salvadores todos contentes a caminho da liberalizaçao total. porque vai haver sempre quem vá tentar clandestinamente abortar nesta fase da gestação e noutras mais tardias. e depois vai haver o número de abortos clandestinos aumentado. e depois há que criar um novo referendo e uma nova lei para despenalizar a mulher e por aí adiante. mas tudo o que se oponha é retrogrado e démodé. estamos no sec. 21 e ha que ir ao sabor dos ventos de de mudança e prosperidade. mesmo que mascarada de suposta justiça
se vos quereis divertir e gostais de desporto, há desportos bem mais saudaveis e divertidos do que este passatempo que mais parece um png-pong de quem é já de si baralhado e provoca o disse que disse, vai e corrige, desmente, e entao aquela da idade e que nao pariu, e sao todos uns mentirosos se nao estao a favor da sua opiniao . assim ninguém se entende porque há aqui gente que sinceramente, está meramente a ver isto como simples troca de agressões pelo mero gosto que bem manifesta em agredir, desconsiderar as pessoas e nada mais. mas ainda nao vao ficar por aqui. a mesquinhice de encontrar erros sabe-se lá onde, vai continuar nem que seja pelo simples prazer de ser do contra ede nao dar o braço a torcer
Manifesto também aqui o meu NAO e que sera um entre muitos.
mari
Não sendo partidário do Não, e por isso alheio a quaisquer - de resto legítimos - motivos tácticos, acho completamente aceitável que se mostre imagens de embriões abortados, em toda a sua violência. Deste que sejam correctamente datadas, obviamente...
Se estou contra uma coisa, essa é o desviar cobarde do olhar das consequências concretas duma posição que se defende.
boa reflexão...
As imagens custam a ver nao custam??? Pois é... a VERDADE doi sempre!
O problema não é a verdade,
é a mentira.
Alguém disse ou escreveu não sei onde, que nunca se viu mulher alguma referir-se á vida dentro de si, como, "o meu embrião", ou "o meu feto", mas sim "o meu bébé" ou "o meu filho".
Nunca se viu uma mulher que tenha tido um aborto "natural" dizer, "perdi o meu feto", "perdi o meu embrião", mas sim, "perdi o meu filho", "perdi o meu bébé".
Não será esta uma assunção humana natural de que a vida existe desde a concepção, e como tal "interrompê-la", ou verdadeiramente, "finalizá-la" é matar uma vida?
Bluesimle,
De facto concordo que nenhuma mentira pode ser justificada pelo fim, mesmo que seja um bom fim. Por isso mesmo, deve ser denunciada!
Mas diga-me: é o sangue que impressiona, revolta e dá a volta ao estômago a quem vê imagens (falo das verdadeiras, porque existem!) que revelam os métodos usados pelos médicos para procederem ao aborto, e os efeitos que eles provocam - durante e após - ao bébé e à mãe? Ou, muito mais do que isso, é a evidência flagrante da morte bárbara e cruel dum ser humano inocente e sem qualquer defesa?
As pessoas não podem ser deixadas na ignorância de algo que é REAL e que não deixa de o ser só porque não se vê. Não acha importante que as pessoas saibam EM VERDADE o que está em causa?
É a má consciencia. É isso que as incomoda.
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Não me incomoda nem a má consciência (a minha está tranquilíssma, Graças a Deus), muito menos o sangue, pois pessoalmente a visão de sangue não me revolta o estõmago, ou teria de mudar de profissão.
O que me repugna, o que me dá náuseas, o que me dá a volta ao estõmago é a mentira e a hipocrisia. É a completa indiferença face ao sofrimento humano. Porque as mulheres são seres humanos, são Pessoas, inquestionavelmente.
O que me repugna é a desonestidade intelectual e a demagogia que são utilizadas sem pudor pelso que se dizem arautos da ética e dos bons costumes.
O que me incomoda é que queiram prender mulheres que abortam em fases muito iniciais da gravidez.
Que queiram manter o aborto clandestino.
Que me digam que cinco mulheres mortas por ano de evido a aborto clandestino é um número normal. E que é bem feito que morram porque são umas assassinas.
Etc.. Basta dar uma olhadela pelos Blogues do Não.
Isso sim, dá-me náusesas.
Ah e já agora, já ouvi mulheres grávidas a referirem-se ao embrião como "esta coisa", "esta porcaria", ou "isto".
Não é o sofrimento (leia-se o aborto) que acaba com o sofrimento (enormíssimo) duma mulher. É a solidariedade, a ajuda, a compaixão (que não é pena), a caridade (que não é esmola), a entrega ao que sofre para sofrer com ele. O aborto não é nada disto. O aborto não cria laços, desfaz laços. O aborto nada constrói e tudo destrói. Nenhuma história bonita se pode escrever com o aborto, porque não é amor.
Por falar em mentiras a bluesmile mentiu. Não há 5 mulheres mortas por aborto clandestino por ano.
0 a 2 é um numero mais correcto.
De qualquer modo são muito menos que os 10 a 40 mil seres humanos inocentes e indefesos que elas matam, os seus filhos. Que para mim são seres humanos de igual dignidade porque não considero que todos somos igualmente dignos. Não há seres humanos de 1ª (as mulheres gravidas) e de 5ª categoria (os seus filhos que ainda não nasceram)
Querer impedir que se mostrem as imagens de abortos, correctamente datadas é uma cobardia. É a cobardia de quem não quer que se mostre os resultados daquilo que defende.
Ah e já agora, já ouvi mulheres grávidas a referirem-se ao embrião como "esta coisa", "esta porcaria", ou "isto".
Acredito que sim, mas serão casos muito esporádicos que nem sequer comento.
Sabemos bem que essa não é a normalidade.
Claro. Mas existem.
Quanto ao anónimo anterior que acha que um embrião de cinco semanas é uma Pessoa, cujos direitos são absolutos, é uma posição ideológica defensável.
Tão defensável quanto a pisção contrária ( pessoalmente tenho dúvidas em considerar Pessoa um ser vivo sem cérebro e em dotá-lo dos mesmos direitos de personalidade de uma Pessoa Humana).
Mas que qualquer Mulher é uma PESSOA, ninguém duvida, nem existem dilemas éticos, morais científIcos ou antropológicos sobre o seu estatuto ontológico.
SE bem que já tenha lido que uma mulher grávida deixa de ser pessoa e se transforma exclusivamente numa fêmea reprodutora, sem quaisqier direitso, nomedamente o direito á vida e á saúde.
São ideologias.
Nota final - O númwro de mulheres mortas por aborto clandestino em Portugal segundo estatísticas da OMS para a europa é no mínimo cinco mulheres mortas por ano.
repito, no mínimo.
Claro que estas estimativas nem sempre podem coincidem com as estatísticas oficiais de mortalidade materna por uma razão muito concreta - o número de mortes por causa indeterminada em portugal é elevadíssimo, o que inclui a morte d emulheres em idade fértil.
Mas isto são minudências que só quem "está por dentro" discute.
De qualquer forma, para o anónimo se as mulheres mortas forem duas, isso implica que não é um número importante?
Ah e já agoram vejo que o anónimao admite claramente que exsitem em Portugal 40.000 abortos clandestinos por ano.
O que só demonstra que a criminalização não resolve o problema.
Caros, eu, que sou acérrimo defensor da utilização das ditas imagens (e filmes, já agora) recuso quer a falsificação dos dados, quer uma mera intenção de chocar.
No entanto, e como tenho já dito, é preciso que quem se predisponha a colocar a cruzinha no "SIM", tenha a mais perfeita e completa noção do que significa esse acto aparentemente simples.
Tenho conversado há muito com inúmeras pessoas que minoram o feto caracterizando-o como algo microscópico, que "mal se vê", que "ainda não é nada", que "são só meia dúzia de células informes"... E que escolhem votar "SIM" baseadas unicamente nesta infeliz ilusão.
Ora, tudo isto é puro engano, ignorância e equívoco. Se estes portugueses conhecerem o aborto e souberem qual é o seu alvo, que características, valências e propriedades tem o feto às 10 semanas, o seu sentido de voto ficará profundamente condicionado. E não é porque alguém lhes leve ao engano através do choque, é porque vêem desmistificada a desinformação que a campanha do SIM vem dando a este respeito concreto, fazendo-nos crer que o aborto é "terapia" porque age sobre uma "coisa".
Ora, um feto não é um cancro que nos mata, mas algo que advém do normal funcionamento da nossa natureza e que depende do bom funcionamento da nossa conduta.
É por isso urgente que um número cada vez maior de portugueses saiba o que é um feto de 10 semanas. Não para manipular a sua opção de voto, mas para nos certificar-mos que essa opção é consciente, mas em toda a dimensão do problema e não apenas na dimensão para a qual o SIM nos quer empurrar à força da exaustão (não foi há 8 anos, é agora!).
Quem votar SIM, tem de admitir perante si próprio que aceita que estas imagens se venham a desmultiplicar pelo país daqui em diante, "legalmente" e compulsivamente, ou seja, sem explicações ou objecções de qualquer tipo. Tenho a certeza absoluta que se os portugueses souberem como é um feto no ventre às 10 semanas e conhecer os métodos pelos quais se pretende chacinar essa vida, o NÃO vencerá... pelo menos por mais uns 8 anos, até ao próximo referendo.
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Jardim:
Já percebemos a estratégia que defendes. Um bocadito terrorista e eivada de falsidades. Porque até ás dez semanas, é impossível obter as imagens de choque que tanto te agradam. Completamente impossível. Por isso, toca de usar imagens de fetos até ás vinte e tal semanas, se for precisos, como os que aparecem no teu blogue.Ou mesmo falar de cesarianas…
Acho que a agência de marketing do que contrataram para fazer campanha eleitoral pelo Não, não vai por aí...
São mais inteligentes que isso...
E além disso têm de justificar o $$$$ que ganham com um mínimo de eficácia em termos de marketing...
Cara Bluesmile, terrorismo é o que você anda por aí a fazer com determinado tipo de argumento.
No meu blog, coloquei imagens de fetos com várias idades, dentro e fora do ventre materno, numas com a finalidade de ilustrar um Ser vivo em cada etapa, nas outras, com a finalidade de ilustrar os diferentes métodos de aborto usados e o seu resultado. Trata-se pois de simples informação geral.
Mas, se quiser ser verdadeira, admitirá que eu coloco legendas com a idade de cada feto, por baixo de cada imagem, logo, conteste-me uma e mostro-lhe as minhas fontes.
Quando digo que a imagem é a de um feto com 10semanas é porque não tem "vinte e tal" semanas. Aliás as diferenças seriam demasiadamente óbvias, apesar de você não parecer ter qualquer noção disso. O facto de afirmar com tanta veemência que é impossível captar imagens de fetos com 10 semanas revela-o bem.
Informe-se, vai ver que não dói nada. Pode é converter-se ao NÃO...! É um risco.
Para q se perceba quem sou sem me esconder atras de 'nicks' 'giros' passo a caracterizar-me:
Sou um Homem de 33 anos. Vivo em Gaia sou casado e tenho 2 filhos (...e 8 Gatos ^_^ ). Ahhh.. é verdade, NÂO tenho qq religião nem sequer acredito em Deus (embora mantenha uma atitude o mais aberta possivel) por isso é escusado querem, á laia de Caranaval, mascarar-me de fanatico religioso.
Antes de mais sou FRONTALMENTE CONTRA a liberalização do aborto ate ás 10 semanas e por um motivo muito simples e q já foi mencionado; A nossa liberdade termina onde a dos outros começa e queiram (os partidários do SIM) ou não um feto com 10 semanas é um individuo, é um ser humano, é uma vida.
Quererem fazer pensar toda a gente que fazer um aborto equivale a retirar 'um pedaço de carne' de dentro das mulheres é algo de tão incrivel que será possivel (não me admira NADA que consigam..) apenas no pequeno... pequenino pais de gente pequenina em que vivemos.
Ao que parece a discução tem-se centrado na exibição ou não de imagens. Tenho a dizer-vos que nunca as vi nem quero porque é algo que pura e simplesmente não concebo que se faça mas acho sinceramente que se deviam exibir. Acho que se deviam exibir porque são VERDADES, são FACTOS inegaveis. Verdades que boa parte dos partidarios do SIM se esforçam por manter ocultadas dos restantes partidarios do SIM mantendo-os desta forma numa total e permitam-me CONFORTAVEL e por fim PROVEITOSA ignorancia.
Como disse antes.. não me admira NADA que resulte num pais de pessoas que esperam que a informação lhe seja dada tipo sobremesa... em colherinhas pequeninas e de preferencia bem açucaradas e aqui os Srs. SIM são de facto bons.
Fala-se nas mortes de mulheres devido ao aborto clandestino mas ninguem fala dos MILHARES de crianças a quem se seifa a vida sem apelo nem agravo e por metodos que provavelmente envergonhariam alguns torturadores da idade mádia.
Querem votar SIM muito bem mas informem-se antes. Não acreditem nas BALELAS que a campanha do SIM tenta fazer passar.
Decida pela sua cabeça e não pela dos outros porque por aquilo que tenho visto os Srs. do SIM não irão parar perante nada para fazer isto passar. Transformaram isto numa especie de queima de soutiens, um Circo que representará um ultimo e unico degrau que as mulheres precisam escalar para atingir a verdadeira liberdade... NINGUEM manda no seu corpo (muito embora queiram dispor como lhes aprouver do corpo de outros).
Quanto ao drama das mulheres que recorrem ao aborto clandestino é de facto de lamentar mas querer legalizar o aborto só porque mesmo que continue ilegal continuará a existir é um argumento tão... é pá.. sinceramente. Dizerem que um determinado acto, ILEGAL, deve ser despenalizado porque as pessoas irão continuar apesar na lei.. é pá não sei.. o unico adjectivo que me ocorre para este argumento é: "idiota".
Para finalizar: Não se admirem caso isto passe que MUITAS mulheres recorram a isto tipo Super-Mercado porque ao que parece caso o SIM vença fazer um Aborto ficará mais barato do que comprar um preservativo.
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